A sabedoria popular diz que a melhor parte da viagem não é o destino, e sim o caminho. Por isso, independente de fazer um intercâmbio ou ir morar no Canadá, na Austrália, nos EUA ou na Inglaterra, você precisa fazer com que o percurso seja o mais agradável possível. É aí que entra uma trilha sonora cheia de músicas inspiradoras.
Para você começar a montar a sua, selecionamos dez faixas obrigatórias na playlist de todo mundo que vai sair para intercâmbio. A melhor parte é que elas falam justamente em viajar, mudar de vida e conhecer o mundo. São 10 grandes sucessos atemporais que vão te levar numa viagem também no tempo. Então acesse o seu player e já comece a criar a sua lista.
Vamos começar com um clássico do rock … e do cinema. Born to be Wild foi trilha sonora do filme Sem Destino (Easy Rider), de Peter Fonda e Dennis Hooper. A força do ritmo faz o convite da letra bater na nossa alma: “Get your motor runnin’, head out on the highway, lookin’ for adventure, and whatever comes our way. Yeah, Darlin’, go make it happen, take the world in a love embrace”. E aí, partiu? (“Ligue seu motor’, Pegue a estrada em busca de aventura’, ‘Qualquer uma que venha em nossa direção’, Sim querida, vamos fazer isso acontecer’, ‘pegue o mundo num abraço carinhoso”)
Agora, vamos viajar mais à frente no tempo, ao ano de 2009, quando o Red Hot lançou o álbum Californication. A letra de Around the World, um dos hits do álbum, foi escrita pelo vocalista Anthony Kiedis, inspirado pelas viagens da banda. Até hoje, os fãs cantam o refrão em voz alta: “I know, I know for sure, that life is beautiful around the world” (“Eu sei, eu sei que certamente
a vida é bela ao redor do mundo”). A gente concorda.
Preste atenção nessa guitarra e responda: não parece que você está se movendo e sentindo o vento bater no seu rosto? O U2 gravou Where The Streets Have No Name em 1987 e, embora não fosse a ideia inicial de Bono, ela acabou se tornando um hino à liberdade e à mudança de vida. Selecionamos alguns versos soltos para você: “I want to tear down the walls that hold me inside”, “I want to feel sunlight on my face”, “We’re beaten and blown by the wind”, “I’ll show you a place, high on the desert plain, where the streets have no name”. (“Eu quero derrubar as paredes que me seguram por dentro’, ‘Eu quero alcançar e tocar a chama, onde as ruas não têm nome”).
Quem vai sair do país precisa aprender a lidar com a saudade. Sim, as despedidas fazem parte. Por isso, incluímos esta canção da banda norte-americana Lynyrd Skynyrd, que fez muito sucesso nos anos 1970. A música começa triste e se transforma num rock progressivo, representando bem a montanha-russa de emoções de quem vai passar um tempo fora: “If I leave here tomorrow, would you still remember me? For I must be traveling on, now, cause there’s too many places I’ve got to see”. (“Se eu sair daqui amanhã, será que você ainda lembra de mim?’, ‘Pois eu preciso viajar agora’, ‘Porque há muitos lugares que eu tenho que ver”).
A gente não podia deixar esta música de fora. Quando escreveu a trilha sonora do filme Na Natureza Selvagem (Into The Wild), Eddie Vedder deixou a principal canção para o final: Guaranteed é a última faixa do álbum. Emocionante, a letra é baseada na vida do andarilho Chris McCandless, na qual o filme se baseia: “Wind in my hair, I feel part of everywhere, underneath my being is a road that disappeared”. (“Vento em meus cabelos, me sinto parte de todos os lugares’, Abaixo de mim há uma estrada que desapareceu”).
Aqui vai mais uma música que fez parte de um road movie. Life is a Highway foi escrita e gravada pela primeira vez pelo canadense Tom Cochrane, em 1991. Mas ela só seria conhecida mundialmente em 2006, ao ser incluída no filme Carros (Cars), da Disney/Pixar, interpretada pelos Rascal Flatts. A letra fala da vida de quem vive na estrada: “Life’s like a road that you travel on, when there’s one day here and the next day gone”. (“A vida é como uma estrada que você viaja em cima’, Quando há um dia aqui e o próximo terá partido”).
Já que estamos falando de regravações, hora de ouvir a clássica The Passenger. A gravação original é de 1977 e foi feita por Iggy Pop, que escreveu a letra inspirado nas viagens em turnê com David Bowie. 10 anos depois, a música foi regravada pela banda inglesa Siouxsie and The Banshees. Iggy não apenas aprovou como considerou a nova versão melhor que a sua. Para quem ainda tem medo de fazer um intercâmbio ou morar no exterior, lembre-se: nesta vida, somos todos passageiros. Então por que ficar num lugar só?
Esta música tem história. Escrita por John Denver em 1966, ela foi gravada pela primeira vez com o título “Babe, I Hate to Go”. Em 1969, ela apareceu no álbum do trio Peter, Paul and Mary e foi o maior sucesso do grupo em toda a sua história. No mesmo ano, ela ganhou uma nova versão do próprio John Denver, já com o título atual. Provavelmente você não sabe do que estamos falando, mas com certeza vai se lembrar da música no primeiro episódio da primeira temporada de Glee, quando o personagem Will canta: “All my bags are packed, I’m ready to go, I’m standin’ here outside your door”. (“Todas as minhas bolsas estão arrumadas, estou pronto para ir’, ‘Estou parado aqui no lado de fora da sua porta”).
Você com certeza já ouviu falar na Rota 66, que cruza os Estados Unidos de Chicago à cidade de Santa Mônica, na Califórnia. Uma das mais tradicionais estradas do país, ela já foi homenageada várias vezes, incluindo neste blues: “Well, if you ever plan to motor West, travel my way, take the highway that’s the best, get your kicks on Route 66”. (“Se algum dia você planejar ir para o oeste’, ‘Faça o meu caminho, pegue a estrada, é o melhor jeito’, ‘Divirta-se na estrada 66”). A música foi composta em 1946 e, de lá para cá, já foi gravada por vários artistas conhecidos, como Nat King Cole, Chuck Berry e os Rolling Stones. O Depeche Mode fez sua própria versão, transformando o blues num som mais eletrônico.
Para fechar a lista, uma música mais recente, da dupla californiana Hippie Sabotage. Eles traduzem com perfeição o espírito do mochileiro: “I wanna go see the world where I’ve never been before, I wanna see all these people that I’ve never met before”. (“Eu quero ir ver o mundo onde nunca estive’, ‘Eu quero conhecer as pessoas que nunca conheci”). A letra é praticamente um grito de independência, sem esquecer a mistura de medo e coragem que o intercambista sente na barriga.
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